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PMDB da Câmara lidera pedido de CPI da PetrobrasSeminário do PSDB sobre a Petrobras gera reação do PTPetrobras é 'a imagem da desconfiança', diz PSDBComissão do Senado aprova requerimento para esclarecimento da PetrobrasPresidente da Petrobras diz que empresa investiu R$ 3,9 bi em segurançaChinaglia convoca reunião para enterrar CPI da PetrobrasCPI da Petrobras não vai prosperar, diz ChinagliaO líder peemedebista classifica como um "erro" quererem enquadrá-lo como o principal rebelde da base aliada na Câmara. "É um erro porque todos os meus gestos têm sido de lealdade. O fato de eu divergir pontualmente não quer dizer que sou inimigo", afirmou ele, ao ressaltar que, quanto mais se fala isso, maior a "indisposição de dialogar".
Questionado se acha legítimo a abertura da CPI, que tem por objetivo apurar a venda de ativos da estatal no exterior, Eduardo Cunha disse não ter lido o requerimento de criação para dar uma opinião. "Prefiro ficar ausente desse debate. Como é um parlamentar do PMDB um dos autores do pedido (Leonardo Quintão, de Minas Gerais) e ele teve o apoio de boa parte da bancada, eu vou seguir a orientação da bancada", disse, ao admitir que o gesto do colega de partido "incomoda".
O líder peemedebista contou que, numa reunião da bancada há um mês, disse aos colegas que não pediria para ninguém assinar o pedido de abertura da CPI, mas também não iria "impedir a atividade parlamentar". São necessárias pelo menos 171 assinaturas para se criar uma comissão de inquérito. Mas, até a sua instalação, elas podem ser retiradas e a CPI não ser aberta.
Num recado indireto à falta de diálogo dos deputados com o governo, Eduardo Cunha disse que é preciso aprender o debate, a construção e a articulação. Perguntado se o debate está interditado, ele respondeu. "Eu diria que ele não estava sendo feito da forma adequada. Tudo na vida tem que ter correção de rumos", afirmou, ao destacar que 'até ele erra'.