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Indicado por Dilma para o Supremo, Luís Barroso critica excesso de emendasInvestigação sobre Bolsa Família está em curso, afirma Dilma Renan assume Presidência, mas evita mesa de DilmaPaís perdoará ou renegociará dívida africana, diz DilmaDilma admite que relação com PMDB tem 'flutuações'O diretor do Departamento de África, Nedilson Ricardo Jorge, destacou que a União Africana contribui para a construção da democracia e busca melhorias econômicas e sociais. Segundo ele, o bloco tem “tolerância zero” contra tentativas de golpes de Estado. Atualmente, o bloco está voltado para Guiné-Bissau (que teve um golpe de Estado no ano passado e ainda não se estabilizou), República Centro Africana e Madagascar. Os três países ainda não retomaram a chamada ordem democrática.
As preocupações da União Africana atualmente também estão concentradas na promoção do desenvolvimento das redes de transporte, energia e telecomunicações, além da integração econômica, combate à fome e à pobreza, incentivos agrícola e rural. Mas os temas específicos sobre a África serão tratados na Cúpula da União Africana, nos dias 26 e 27, da qual a presidenta não deverá participar.
A presidente viajou para a Etiópia acompanhada por uma comitiva de ministros, como Antonio Patriota (Relações Exteriores), Fernando Pimentel (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Luiza Bairros (Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial) e Aluizio Mercadante (Educação), além do porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, empresários e assessores.
Criada em maio de 1963, a União Africana (que reúne 54 países) assumiu a função de buscar soluções internas para os conflitos envolvendo as distintas nações, assim como o processo de progressiva democratização e fortalecimento institucional. O intercâmbio comercial entre Brasil e África cresceu cinco vezes nos últimos dez anos, evoluindo de US$ 5 bilhões, em 2002, para US$ 26,5 bilhões, em 2012.