A presidente Dilma Rousseff disse neste sábado que a participação do advogado Luís Roberto Barroso no julgamento do mensalão não foi levada em consideração na indicação de seu nome para o Supremo Tribunal Federal (STF). Barroso ocupará a vaga do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro do ano passado.
Questionada sobre o que esperava da atuação de Barroso na relatoria do mensalão mineiro, Dilma respondeu: "Não tenho a menor ideia de quem vai ser (o relator). E duvido que você tenha também."
Barroso é professor de Direito Constitucional, procurador do Estado do Rio e atuou no STF como advogado em processos polêmicos, como união homoafetiva, aborto de fetos anencefálicos e pesquisa com células tronco embrionárias. Ele também defendeu o ex-ativista italiano Cesare Battisti do pedido de extradição. A presidente disse que demorou o "tempo necessário" para definir o nome do novo ministro do STF e esperar que "ele seja um grande ministro".
que a economia brasileira está bem, dadas as circunstâncias externas. "Quando eu vejo a situação internacional, principalmente da Europa, acho que a nossa economia, para todas as circunstâncias da crise internacional, ela vai bem. Nós sempre iremos querer que ela vá melhor, afirmou.
Copom
Questionada sobre juros, já que o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne na próxima terça e quarta-feira (dias 28 e 29) para definir a taxa de juro básico (Selic), a presidente preferiu não comentar o assunto se restringindo a apenas responder: "Eu não falo sobre juros." Atualmente, a Selic está em 7,50% e o mercado financeiro está dividido entre uma alta de 0,25 e 0,50 ponto porcentual.