Anunciado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), como mais uma das medidas de austeridade na reforma administrativa do Senado, o “corte” de servidores de gabinetes de senadores não passa, por ora, de uma peça de marketing que não traz economia ao contribuinte. Na prática, nenhum parlamentar terá de abrir mão de funcionários de confiança, por uma razão simples: o “limite” de cargos imposto a cada um é suficientemente alto.
A FGV recomendou a “definição de um teto de 25 servidores para o número de funcionários que podem ser contratados por gabinete de senador, com validade a partir de fevereiro de 2011 (nova legislatura), de forma a evitar o excessivo fracionamento de funções e a consequente multiplicação de custos com salários indiretos”.