A Polícia Federal iniciou, na madrugada desta segunda-feira, uma operação para prender servidores públicos e empresários acusados de desvio de recursos públicos em municípios do Norte de Minas, na Bahia e No Espírito Santo. As prisões foram feitas em Montes Claros, São Francisco, Itaracambi, Januária, Manga e Janaúba, no Norte mineiro; Vitória da Conquista e Prado, na Bahia; e em Guarapari, no Espírito Santo. As apurações da Polícia Federal apontam um desvio que pode superar a quantia de R$ 5 milhões.
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Projeto de lei deixa empresas envolvidas em desvios de dinheiro público com ficha sujaEsquema investigado em MG e ES desviou R$ 450 milhões em fraudesInquéritos da PF apuram desvio de verba em prefeituras de todo país Polícia Federal indicia 22 no Acre por fraudes em licitaçõesQuadrilha presa nesta 2ª feira agia há mais de 10 anos fraudando licitações em MinasForam fraudadas obras públicas, em áreas diversas da construção civil, pavimentação de vias públicas, manutenção de estradas e de locação de máquinas para a limpeza urbana, que não não eram sequer fiscalizadas. Os servidores públicos envolvidos no esquema atestavam a conclusão mesmo quando incompletas ou inexistentes.
Em contrapartida, as empresas investigadas emitiam notas fiscais frias sobre trabalhos que não foram executadas ou então em desacordo com as especificações do projeto.
Ainda de acordo coma Polícia Federal, as verbas desviadas eram aplicadas em bens, móveis e imóveis, localizados em outros estados brasileiros,e colocados em nome de outros empresários e de “laranjas”, ligados aos principais membros da organização criminosa.
A Justiça ainda determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal dos investigados, bem como a indisponibilidade dos bens das pessoas físicas e jurídicas envolvidas.
Os presos responderão por crimes contra a administração pública, formação de quadrilha, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro, dentre outros. Uma vez condenados, as penas máximas aplicadas aos crimes podem ultrapassar 30 anos.
Nos últimos dois anos, mais de 10 operações de combate ao desvio de recursos públicos foram deflagradas pela Polícia Federal na região.
Ministério Público de Minas Gerais, por meio da Coordenadoria do Patrimônio Público, atuou conjuntamente com a Polícia Federal para o desmonte da organização criminosa.
Com informações da Polícia Federal