Indicado pela presidente Dilma Rousseff para o Supremo Tribunal Federal (STF), o advogado Luís Roberto Barroso iniciou nesta segunda-feira uma peregrinação pelos gabinetes dos integrantes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Essa comissão fará sabatina com Barroso, podendo aprová-lo ou não para o cargo. Depois disso, o nome também terá de ser aprovado pelo plenário da Casa.
Questionado se já havia estudado o processo do mensalão, que deve ser tema da sabatina na comissão, ele disse que não. Barroso voltou a afirmar que indicação ao STF foi uma surpresa e que já estava procurando um apartamento na Alemanha, onde iria estudar a partir de setembro no Instituto de Estudos Avançados de Berlim. O advogado não deu detalhes sobre a conversa com o senador. Disse apenas que a conversa girou em torno da trajetória política de Vital do Rêgo.
Segundo o presidente da CCJ, a sabatina deve ocorrer na segunda quinzena de junho. Barroso deixou o Senado em carro particular, guiado por um motorista. Se aprovado, ele ocupará a vaga do ministro Carlos Ayres Britto, que se aposentou em novembro do ano passado.