"Não aguentei e fui brusco, agressivo. Falei pra ele que ele é um bosta. Ele veio pra cima. Soco na minha cara. Homens me segurando. Minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Está com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educação (e não me arrependo. Não é possível ser educado com um otário que fode a nossa cidade todo dia) (...) Fomos na polícia. Não vai dar em nada. (...) A maior humilhação do mundo é levar soco na cara do homem menos homem que já ouvi falar. E ele não dá direito de retorno. Quero que você, Paes, entenda o que estou falando. Gostaria que você viesse sozinho, por conta própria, na minha casinha", escreveu Botika no site Facebook.
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Prefeito do Rio diz que bateu em músico porque foi xingadoMoradores xingam Cabral e Paes de corruptos e safadosBrincadeira de prefeito do Rio cria torcida para que ele morraEm entrevista à rádio BandNews, Paes admitiu o erro. "Os seguranças só chegaram depois. Se estivesse com seguranças ali, ele provavelmente não teria passado dez minutos xingando todas as gerações da minha família. Não deve ser uma pessoa equilibrada, mas isso não justifica minha atitude. Todo cidadão pode cobrar muito de mim, mas tudo tem limite. Não deveria ter tido a reação, pois sou prefeito da cidade."
Os adversários criticaram Paes. "Político que não estiver preparado para palavrão e vaia deve mudar de profissão", diz Cesar Maia. O ex-prefeito ironizou o fato de Paes ter dito, brincando, que era Maia. "Freud explica. Complexo de Édipo", disse Maia, que já teve Paes entre seus colaboradores.
"Paes precisa ser pacificado ou então beber menos. Não vai dar em nada. A polícia de Cabral vai acabar concluindo que o agredido merecia os socos de Paes", disse o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).
"Eduardo disse que, se pudesse voltar atrás, teria segurado a agressividade. Eu respondi que ele agiu certo e que o soco deveria ter sido direto no meio do rosto", afirmou o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani. "O Eduardo trabalha muito e tem raros momentos de lazer. Ele tinha acabado de assistir a um show do João Bosco, estava jantando relaxado. Se você discorda do prefeito pode até abordar, mas não insultar", disse o governador Sérgio Cabral (PMDB)