A Polícia Civil do Rio investiga uma briga entre o prefeito Eduardo Paes (PMDB) e o músico Bernardo Botkay, conhecido como Botika, ocorrida na madrugada do último domingo, 26, no restaurante de culinária japonesa Yumê, no Horto (zona sul do Rio). Xingado de "bosta", Paes agrediu Botika com um soco. Depois, admitiu ter errado e pediu desculpas à população.
Paes estava no restaurante com a mulher, Cristine; o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, a mulher dele e outras três pessoas. Ele foi fumar na calçada, onde estavam Botika e a namorada. A namorada de Botika abordou Paes, perguntando se era mesmo ele, ao que Paes teria respondido, brincando, que era Cesar Maia, ex-prefeito e atual vereador. Botika então passou a xingar Paes.
"Não aguentei e fui brusco, agressivo. Falei pra ele que ele é um bosta. Ele veio pra cima. Soco na minha cara. Homens me segurando. Minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Está com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educação (e não me arrependo. Não é possível ser educado com um otário que fode a nossa cidade todo dia) (...) Fomos na polícia. Não vai dar em nada. (...) A maior humilhação do mundo é levar soco na cara do homem menos homem que já ouvi falar. E ele não dá direito de retorno. Quero que você, Paes, entenda o que estou falando. Gostaria que você viesse sozinho, por conta própria, na minha casinha", escreveu Botika no site Facebook.
No registro feito na 15ª DP (Gávea), o músico figura como testemunha e a única vítima é sua mulher, supostamente agredida por seguranças de Paes. Segundo o delegado Orlando Zaccone, só ela fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Zaccone deve ouvir o músico nos próximos dias.
Em entrevista à rádio BandNews, Paes admitiu o erro. "Os seguranças só chegaram depois. Se estivesse com seguranças ali, ele provavelmente não teria passado dez minutos xingando todas as gerações da minha família. Não deve ser uma pessoa equilibrada, mas isso não justifica minha atitude. Todo cidadão pode cobrar muito de mim, mas tudo tem limite. Não deveria ter tido a reação, pois sou prefeito da cidade."
Os adversários criticaram Paes. "Político que não estiver preparado para palavrão e vaia deve mudar de profissão", diz Cesar Maia. O ex-prefeito ironizou o fato de Paes ter dito, brincando, que era Maia. "Freud explica. Complexo de Édipo", disse Maia, que já teve Paes entre seus colaboradores.
"Paes precisa ser pacificado ou então beber menos. Não vai dar em nada. A polícia de Cabral vai acabar concluindo que o agredido merecia os socos de Paes", disse o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).
"Eduardo disse que, se pudesse voltar atrás, teria segurado a agressividade. Eu respondi que ele agiu certo e que o soco deveria ter sido direto no meio do rosto", afirmou o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani. "O Eduardo trabalha muito e tem raros momentos de lazer. Ele tinha acabado de assistir a um show do João Bosco, estava jantando relaxado. Se você discorda do prefeito pode até abordar, mas não insultar", disse o governador Sérgio Cabral (PMDB)
Paes estava no restaurante com a mulher, Cristine; o secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, a mulher dele e outras três pessoas. Ele foi fumar na calçada, onde estavam Botika e a namorada. A namorada de Botika abordou Paes, perguntando se era mesmo ele, ao que Paes teria respondido, brincando, que era Cesar Maia, ex-prefeito e atual vereador. Botika então passou a xingar Paes.
"Não aguentei e fui brusco, agressivo. Falei pra ele que ele é um bosta. Ele veio pra cima. Soco na minha cara. Homens me segurando. Minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Está com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educação (e não me arrependo. Não é possível ser educado com um otário que fode a nossa cidade todo dia) (...) Fomos na polícia. Não vai dar em nada. (...) A maior humilhação do mundo é levar soco na cara do homem menos homem que já ouvi falar. E ele não dá direito de retorno. Quero que você, Paes, entenda o que estou falando. Gostaria que você viesse sozinho, por conta própria, na minha casinha", escreveu Botika no site Facebook.
No registro feito na 15ª DP (Gávea), o músico figura como testemunha e a única vítima é sua mulher, supostamente agredida por seguranças de Paes. Segundo o delegado Orlando Zaccone, só ela fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal. Zaccone deve ouvir o músico nos próximos dias.
Em entrevista à rádio BandNews, Paes admitiu o erro. "Os seguranças só chegaram depois. Se estivesse com seguranças ali, ele provavelmente não teria passado dez minutos xingando todas as gerações da minha família. Não deve ser uma pessoa equilibrada, mas isso não justifica minha atitude. Todo cidadão pode cobrar muito de mim, mas tudo tem limite. Não deveria ter tido a reação, pois sou prefeito da cidade."
Os adversários criticaram Paes. "Político que não estiver preparado para palavrão e vaia deve mudar de profissão", diz Cesar Maia. O ex-prefeito ironizou o fato de Paes ter dito, brincando, que era Maia. "Freud explica. Complexo de Édipo", disse Maia, que já teve Paes entre seus colaboradores.
"Paes precisa ser pacificado ou então beber menos. Não vai dar em nada. A polícia de Cabral vai acabar concluindo que o agredido merecia os socos de Paes", disse o ex-governador e deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ).
"Eduardo disse que, se pudesse voltar atrás, teria segurado a agressividade. Eu respondi que ele agiu certo e que o soco deveria ter sido direto no meio do rosto", afirmou o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani. "O Eduardo trabalha muito e tem raros momentos de lazer. Ele tinha acabado de assistir a um show do João Bosco, estava jantando relaxado. Se você discorda do prefeito pode até abordar, mas não insultar", disse o governador Sérgio Cabral (PMDB)