"É possível ter democracia e desenvolvimento, dos quais todos se beneficiam. E essa é a magia do que vocês fizeram aqui, o que a presidente de vocês está fazendo agora e a razão pela qual ela pode ter tão incrível influência bem além deste País", declarou ele na saída do Planalto, explicando que repetia ali o que disse à presidente Dilma sobre "a mágica" que ele acredita que está acontecendo no Brasil, "a parte mais incrível da história do Brasil nos últimos 15 anos", que é não precisar fazer essa "falsa escolha" entre democracia ou desenvolvimento.
Joe Biden afirmou que teve "um ótimo encontro" com a presidente Dilma e que está "animado" para a visita que ela fará aos Estados Unidos, em outubro. "O propósito da minha visita foi primeiramente para formalmente ampliar o convite (para a visita a Washington) e seguindo para mostrar que nós estamos prontos para uma relação mais profunda e ampla em assuntos diversos como militar, educação, investimento, comércio e investimentos estrangeiros diretos", assegurou.
Depois de reiterar que a reunião foi "maravilhosa", o vice-presidente dos EUA brincou que achava que Dilma gostou muito dele mais até do que do presidente Barack Obama. "Ela e o Presidente Obama têm uma boa relação e eu até brinquei que provavelmente ela gosta mais de mim agora", disse.
Participaram ainda da reunião os ministros das Relações Exteriores, Antonio Patriota; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e de Minas e Energia, Edison Lobão, além do embaixador dos EUA no Brasil, Thomas Shannon.
Itamaraty
Após a reunião com a presidente Dilma Rousseff, Biden se reuniria, no Palácio do Itamaraty, com o vice-presidente da República, Michel Temer.
Além da visita de Estado que fará a Washington em outubro, Dilma irá a Nova York em setembro para participar da abertura da assembleia geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em que discursará.