Leia Mais
Câmara coloca em votação esta semana novas regras para o FPESuplicy questiona projeto de divisão do FPESenado adia votação do projeto sobre recursos do FPEDeputados arquivam projeto com novas regras para o Fundo de Participação dos EstadosCâmara aprova urgência para votação do projeto de distribuição do FPEChinaglia faz apelo para votação do Fundo de Participação dos EstadosLíder do governo diz que texto sobre FPE pode ser alterado na CâmaraCâmara pode votar nesta semana novas regras para FPE e minirreforma políticaJúlio Cesar diz que consultará nesta terça o Supremo para saber se a decisão de manter os critérios atuais até 2015 poderia gerar novos questionamentos. A resposta da Corte definirá se o parlamentar vai propor modificações em seu relatório ou se vai abraçar integralmente o texto que veio do Senado. "Se não tiver essa garantia, teremos de mudar o texto", diz o deputado.
O problema é que, se houver emendas na Câmara, a matéria deverá retornar ao Senado, o que torna ainda mais apertado o prazo indicado pelo próprio tribunal. Em janeiro, o ministro Ricardo Lewandowski, então presidente em exercício do Supremo, disse que o Congresso precisa votar uma nova divisão até o dia 23 de junho. Anteriormente, o STF já havia estabelecido que os parlamentares deveriam aprovar uma nova lei sobre o tema até o final do ano passado, o que não foi feito.
Fundo
O texto que chegou do Senado prorroga as regras em vigor até 2015. No ano passado, o FPE distribuiu mais de R$ 60 bilhões, sendo que a grande maioria foi para Estados do Nordeste, Norte e Centro-Oeste. A proposta do Senado Federal prevê que, em 2016 e 2017, haveria um piso para cada Estado, com base no ano de 2015. Seria acrescentada a inflação e mais 50% da variação real do PIB também calculado em 2015. O excedente, caso exista, seria distribuído de forma proporcional a 50% da população de cada um dos Estados e inversamente proporcional a 50% da renda domiciliar per capita.
Em 2018, caso nenhuma outra regra seja aprovada, o texto de Pinheiro seria mantido automaticamente. Este último ponto é criticado por Júlio Cesar, sob o argumento de que isso apenas adiaria "uma guerra federativa de hoje para 2018". "Queremos aprovar um texto que seja permanente, porque isso cria insegurança e instabilidade nos Estados que têm dependência muito grande do FPE".