Leia Mais
Dilma passará pelo primeiro "teste" após ouvir as queixas do PMDBPMDB leva insatisfações da base à reunião com DilmaPMDB ameaça dar apoio a Campos em 6 EstadosIndefinição ainda impacta aliança entre PT e PMDB para 2014Executiva do PMDB dissolve 72 diretórios no ParanáEmbora não tenha participado do encontro, o líder do PMDB na Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ), que já foi apontado pelo governo como "foco da discórdia" na base, negou que o teor da conversa tenha envolvido a relação com o seu partido e sim a manutenção da "relação institucional" entre os poderes. "Existem problemas que têm de ser rebatidos. (A conversa) é a continuidade de um debate que não deveria parar nunca", observou.
Para Cunha, o diálogo "ajuda a distensionar as relações e melhorar a produtividade nas Casas". "Acho que foi uma evolução do debate que aconteceu nas últimas semanas sobre alguns equívocos e formas de evitá-los. Acho que foi promissor", emendou.
Quanto à promessa do governo de reduzir o volume de edição de Medidas Provisórias (MPs), o líder do PMDB mostrou-se cético. "Mandar dez ou mandar oito não muda muita coisa", disse. O líder fez coro aos colegas da Casa e reclamou do rito das MPs no Congresso, que pode sofrer mudanças se for aprovado o projeto de lei do senador José Sarney (PMDB), desengavetado recentemente por Henrique Eduardo Alves. "Tem de votar alguma coisa para resolver isso (demora na apreciação das MPs), a PEC do Sarney ou qualquer coisa que possa tratar do assunto", defendeu.