O candidato a uma vaga no Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, disse nesta quarta-feira, que o papel do judiciário é ser deferente às decisões políticas do Legislativo. Barroso foi indicado pela presidente Dilma Rousseff e, nesta quarta-feira está sendo sabatinado pelos senadores na Comissão de Constituição e Justiça.
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Candidato ao STF, Barroso passa por sabatina no SenadoBarroso espera 'estar pronto' para assumir cargo no STF'Não estudei o mensalão', diz Barroso em sabatinaBarroso defende lei penal mais moderada e elevação da carreira de defensor públicoBarroso diz que Supremo endureceu no julgamento do mensalãoBarroso evita se posicionar sobre maioridade penalBarroso defende atuação do Judiciário em casos de omissão do Legislativo e do ExecutivoMinistro indicado para o STF evita polemizar com evangélicos“Quando o legislativo, depois de uma decisão política, edita uma lei, como a das cotas raciais, ainda que seja polêmica, o papel do Judiciário é ser deferente à decisão. O Judiciário não pode e nem deve sobrepor sua própria valorização política às decisões do Parlamento”, afirmou.
Antes de começara a responder às perguntas dos senadores, Barroso falou por 20 minutos, quando fez uma defesa do constitucionalismo democrático, que ele avaliou como “uma construção vitoriosa” adotada pelo Brasil.
Ao falar sobre sua carreira estudantil e acadêmica em Vassouras, interior do estado do Rio de Janeiro e depois na capital fluminense, Luís Roberto Barros disse que o “ensino público de qualidade é a melhor coisa que um país pode fazer aos seus filhos”.
Com informações da Agência Senado