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Carvalho diz ter cometido equívoco sobre CardozoMinistro da Justiça vai a MS tentar mediar impasse com índiosEm 10 anos, pelo menos 563 índios foram assassinados no BrasilÍndios, fazendeiros e MPF defendem indenização para solucionar conflitosÍndios Terenas vão a Brasília e querem falar com DilmaÍndio ferido por tiro corre risco de ficar paraplégicoInvasão de terras é estimulada pela Funai, diz CNADeclaração de Dilma criticando decisão judicial foi um equívoco, afirma CarvalhoCardozo viajou a Mato Grosso do Sul horas depois de um índio terena ter sido baleado na região de Sidrolândia, onde fica a Fazenda Buriti, a cerca de 60 quilômetros da capital sul-mato-grossense. Na última quinta-feira (30), um índio da mesma etnia foi morto durante a retirada dos terenas que ocupavam a propriedade.
O ministro confirmou que 110 homens da Força Nacional e mais 100 homens da Polícia Federal (PF) estão sendo enviados para o estado com o objetivo de garantir a ordem pública e evitar novos conflitos. O reforço policial foi solicitado pelo governador André Puccinelli. De acordo com Cardozo, foi a própria presidenta Dilma Rousseff quem determinou que ele fizesse todo o necessário para que a ordem seja mantida.
“Eu vim com a missão muito clara de, não só auxiliar o governo estadual no que for necessário para a manutenção da ordem pública e o cumprimento da lei, como também para dialogar com as lideranças dos lados envolvidos. Precisamos chegar a um acordo. Conflito e violência não geram resultado nenhum”, acrescentou o ministro, classificando a morte do índio terena Osiel Gabriel, na quinta-feira, como um fato “muito triste” que já está sendo investigado pela PF a fim de apurar se houve abusos por parte dos índios ou dos policiais.