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No documento publicado nesta quarta, Muylaert anotou: "não só do ponto de vista jurídico, mas especialmente do ponto de vista da ética pública, a conclusão que a meu ver se impõe é a de que a acumulação de funções de vice-governador de um Estado da federação com a de Ministro de Estado é indevida e altamente inconveniente".
Afif questionou a "inconveniência" apontada pela comissão e disse não ter sido eleito "para a conveniência de uns poucos".
"A Comissão Geral de Ética, como órgão subordinado ao governador do Estado, não tem competência para julgar o governador ou o vice-governador. Constata-se que nos votos até agora proferidos não ousaram dizer que há ilegalidade ou inconstitucionalidade no fato de o Vice-Governador exercer cargo de Ministro", sustentou, em nota.
Afif anotou ainda: "no cargo público para o qual fui eleito e no cargo de Ministro eu trabalho para o Brasil e não para a conveniência de uns poucos".