Leia Mais
Para Barroso, página do mensalão precisa ser virada 'Em tese', STF pode rever posição sobre anistia, diz Barroso Barroso defende seleção mais refinada para evitar excesso de processos no SupremoRosa Cardoso: debate sobre Lei da Anistia não acabouOAB vai pedir que STF julgue embargos da ação sobre extensão da Lei de AnistiaSTF dá posse a jurista como 11º ministro da CorteNovo ministro do STF toma posse em substituição a Ayres BrittoComissão da Verdade de São Paulo defende revisão da Lei da AnistiaO futuro ministro destacou que a judicialização de temas sociais sensíveis, como aborto e descriminalização de drogas leves, não é uma característica nacional. Segundo Barroso, essa é uma tendência mundial devido à dificuldade de se obter consensos dentro do Legislativo e do Executivo.
Quanto à judicialização de questões de saúde, Barroso declarou que vem repensando sua posição. Nos últimos anos, ele considerava ilegal a tentativa de obter remédios e serviços que não pertencem à lista do Sistema Único de Saúde (SUS) por meio de ações judiciais. “Quando comecei a repensar, não sei como eu me comportaria se eu tivesse que decidir entre a vida e a morte”, disse.
Barroso também avalia que o interesse público deve estar sempre acima do interesse da Fazenda Pública. “O Erário nem sempre tem razão. E quando o direito fundamental de alguém deve ser exercido contra o Erário, paciência, é ele que deve prevalecer”, destacou.