A história do petista e ex-ministro José Dirceu é recheada de fatos polêmicos. Lançado sem alarde ou divulgação nos meios de comunicação, o livro Dirceu, do jornalista Otávio Cabral, da revista Veja, se esgotou nas livrarias do país nesse domingo. Cerca de 15 mil exemplares foram vendidos. A Editora Record começa, nesta segunda-feira, a rodar mais 10 mil exemplares. A informação é da coluna de Lauro Jardim, de Veja. Até o último sábado (7), Dirceu disse a interlocutores que não tinha lido o livro.
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O livro Dirceu mostra ainda a primeira ação que o ex-ministro teria participado enquanto militante. Cabral apresenta documentos que indicam que Dirceu participou de um assalto a um cartório no município de Santo André, no ABC Paulista, em 16 de julho de 1971. Em outro trecho da obra, existem uma documentação do 2º Exército que aponta Dirceu como um dos “um responsáveis por um caso bem mais grave, a morte de um sargento da Polícia Militar na Rua Colina da Glória, no Cambuci, a 19 de janeiro de 1972”. O livro, porém, ressalva que não há inquérito sobre esse crime.
A biografia, não autorizada, seria publicada pela editora Leya, que acabou desistindo do projeto alegando questões jurídicas. O livro é vendido por R$ 39,90 pela Editora Record.