Brasília – A segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) aumentou em 8.457 megawatts (MW) a capacidade do parque gerador de energia do país, com a entrada em operação das hidrelétricas de Simplício (333 MW), no Rio Paraíba do Sul (entre os estados de Minas Gerais e do Rio de Janeiro), e da 13ª unidade geradora da Usina de Santo Antônio, em Rondônia, que já está gerando 908 MW - ou 29% da capacidade total da usina (3.304 MW).
Nove hidrelétricas estão em construção. Juntas elas agregarão mais de 18 mil MW ao sistema. Entre elas está a Usina Hidrelétrica de Belo Monte, com 25% das obras concluídas. Há ainda 11 usinas termelétricas em construção, que poderão agregar 3.525 MW ao sistema; e 99 eólicas (2.575 MW). Somados aos 100 MW de energia a serem produzidas a partir de cinco pequenas centrais hidrelétricas, a expectativa é que, ao serem concluídas as obras, o país aumente em mais de 24 mil MW sua capacidade de geração.
Foram concluídas 22 linhas de transmissão que totalizam 5.256 quilômetros de extensão, para possibilitar que a energia gerada chegue aos consumidores. Há outras 33 linhas em obras (10.704 km de extensão), e 30 subestações de energia em construção.
No setor petrolífero, o balanço do PAC destaca os 142 blocos arrematados na 11ª rodada de licitação de blocos. Em termos de investimentos, isso corresponde a R$ 7 bilhões. Segundo o governo, foi iniciada a perfuração de 329 poços no pós-sal. Destes, 153 estão localizados no mar e 176 em terra. Foram concluídas 257 perfurações de poços.
Na área do pré-sal, o documento destaca as descobertas nas áreas de Iara, Sul de Tupi e Florim. Foram concluídas também dez obras de modernização e melhoria da qualidade de combustíveis em oito refinarias.
A indústria naval já concluiu e entregou cinco navios de grande porte. O último deles, Zumbi, tem capacidade para transportar 1 milhão de barris. Isso corresponde à metade da produção diária de petróleo no país.