O diálogo é o único caminho para resolver conflitos envolvendo a demarcação de reservas indígenas e fazendeiros, como a polêmica que abrange a ocupação da Fazenda Buriti, em Mato Grosso do Sul, afirmou nesta segunda-feira o chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. A alternativa seria a guerra, completou.
"Do jeito que está a questão indígena no País, ou a gente consegue dialogar, pondo à mesa os indígenas, os fazendeiros ou famílias atingidas por demarcações (de terras) indígenas, e nos pomos de acordo, ou não tem saída, é guerra. Não queremos guerra. Então, o governo atuou nesses dias nessa perspectiva", disse, ressaltando que um eventual acordo deve respeitar a lei, "mas ao mesmo tempo, levar em conta os interesses das pessoas".
Carvalho demonstrou otimismo em relação ao fórum de negociação entre proprietários de terra e os índios terena no Estado, criado na quinta-feira, 6, e afirmou crer que poderá restabelecer o diálogo. "O próprio sofrimento trouxe o amadurecimento, dos dois lados", afirmou. "Não tem outro caminho: é o diálogo e a negociação", disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ao deixar a cerimônia de posse de oito comissões de representantes sindicais das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ).
"Do jeito que está a questão indígena no País, ou a gente consegue dialogar, pondo à mesa os indígenas, os fazendeiros ou famílias atingidas por demarcações (de terras) indígenas, e nos pomos de acordo, ou não tem saída, é guerra. Não queremos guerra. Então, o governo atuou nesses dias nessa perspectiva", disse, ressaltando que um eventual acordo deve respeitar a lei, "mas ao mesmo tempo, levar em conta os interesses das pessoas".
Carvalho demonstrou otimismo em relação ao fórum de negociação entre proprietários de terra e os índios terena no Estado, criado na quinta-feira, 6, e afirmou crer que poderá restabelecer o diálogo. "O próprio sofrimento trouxe o amadurecimento, dos dois lados", afirmou. "Não tem outro caminho: é o diálogo e a negociação", disse ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, ao deixar a cerimônia de posse de oito comissões de representantes sindicais das obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí (RJ).