O governador paulista em exercício, Guilherme Afif Domingos (PSD), resgatou uma de suas bandeiras como vice-governador, as Parcerias Público-Privadas (PPP), para tentar furar o embargo feito por tucanos à sua atuação no comando do Palácio dos Bandeirantes. Incomodados com a ida de Afif para um ministério de Dilma Rousseff, integrantes do governo estadual tentaram esvaziar a sua gestão como governador em exercício.
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Dilma exonera Afif Domingos, que assumirá interinamente governo de São PauloAssembleia é que vai se manifestar sobre Afif, diz Alckmin Procurador-geral de SP pede retirada do mandato de AfifApoio de deputados pode salvar Afif de perder mandato de vice-governadorDeputados se articulam para tirar cargo em SP de AfifTucanos ligados a Alckmin criticam o fato de Afif não ter renunciado à vice-governadoria para se tornar ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, em maio. O secretário de Energia, José Aníbal, por exemplo, pediu licença do cargo até a volta de Alckmin. “Nessa altura da vida, esse cidadão poderia ter dado uma contribuição aos bons costumes da política”, declarou Aníbal.
Afif acumulou o cargo de vice com o de ministro até sexta-feira (7), quando foi exonerado da secretaria para poder assumir o Estado. Tanto a legislação federal quanto a estadual proíbem que o chefe de Estado acumule cargos. Como a ausência de Alckmin o colocava no comando do Estado, Afif teve de pedir demissão da secretaria para evitar questionamentos jurídicos.
No final da semana, quando Alckmin volta de viagem, Dilma vai nomeá-lo ministro pela segunda vez em um mês - Afif voltará, então, a acumular o cargo de vice com o de ministro.