O empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, voltou a chamar a atenção da imprensa. Nesta terça-feira, ele publicou um artigo em um jornal de Goiânia, onde praticamente chama o governador Marconi Perillo (PSDB) para a briga e ainda ameaça abrir a “caixa de Pandora”. “Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas. A verdade, que liberta e quebra paradigmas, mostrará ao povo goiano os erros cometidos ao longo dos anos e dará o norte da reparação e do caminho certo”, afirmou.
Leia Mais
Cachoeira diz que já foi 'exposto demais na mídia'Cachoeira é detido por dirigir embriagado; ele paga fiança e é liberado Polícia fecha bingo de homem ligado a Carlinhos CachoeiraMulher de Cachoeira ameaçou juiz, afirma procuradoriaMinistério Público Federal em Goiás denuncia mulher de Carlinhos CachoeiraA situação fez com que Cachoeira saísse em defesa de Andressa e no texto afirma que não medirá esforços para defendê-la. “Um homem não pode jamais permitir que sua companheira, sua cara-metade, sua alma gêmea, a mulher a quem ele devota amor seja ofendida de qualquer maneira que for. A função primeira de um homem frente a sua amada é postar-se à sua frente e não deixar que nada, absolutamente nada, lhe atinja, sob pena de ter de renunciar à própria vida, pois um homem de verdade não tem o direito de continuar a ver o sol nascer se não defender a vida, a dignidade e a honra de sua mulher”.
Por fim, Carlos Augusto Ramos afirma que quem mexer com sua esposa vai conhecer o peso de sua mão. “Não cometam a insanidade de tentar atingir de forma tão rastejante minha esposa porque não vão gostar nem um pouco de conhecer o peso de minha mão. A caixa que Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família”, finalizou.
Procurada, a assessoria de imprensa do Governo de Goiás, afirmou que “não se manifestará sobre este assunto”.
Condenado
Em fevereiro de 2012, o contraventor foi preso na operação Monte Carlo, acusado de comandar a exploração do jogo ilegal em Goiás, mas conseguiu um habeas corpus e hoje responde ao processo em liberdade, apesar de estar proibido de viajar para o exterior.
Como o primeiro desdobramento da operação, foi condenado a quase 40 anos de prisão. A investigação revelou ainda que ele mantinha relações suspeitas com diversos políticos.