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Sessão do Congresso anulará 1,5 mil vetos presidenciaisLíder do PP cobra calendário para análise de vetosBase governista espera explicações sobre vetos para chegar a consensoLíderes do Senado se encontram com Dilma e depois estabelecem pauta de votaçõesParlamentares retomam trabalho no Congresso com longa lista de votaçõesGoverno se prepara para votações polêmicas no Congresso a partir agosto, diz IdeliCongresso limpa a pauta e arquiva quase 1.500 vetos presidenciaisCongresso anula quase 1500 vetos que aguardavam ser analisados há dez anosPor não ter apreciado vetos por pelo menos 10 anos, o Congresso acumula 3.172 dispositivos pendentes de votação, incluindo temas polêmicos, como o Código Florestal e fator previdenciário. “É normal que o Executivo fique preocupado com o resultado da votação, há partidos da base e da oposição que cobram o cronograma de vetos, portanto é uma situação delicada e o Planalto está informado disso”, admitiu o líder do governo, Arlindo Chinaglia (PT-SP).
O primeiro passo de Renan para acalmar os ânimos foi convocar nova sessão do Congresso, marcada para hoje, para declarar prejudicados 1.478 vetos e discutir com os partidos quais as prioridades de votação, além de ler novos vetos, como os da MP dos Portos. As últimas três tentativas foram atropeladas por sessões em que eram apreciadas medidas provisórias no Senado. O Congresso ainda deve discutir mudanças na tramitação de vetos, previstas em dois projetos de resolução em análise nas Casas.
O Palácio do Planalto está preocupado, tando que a presidente Dilma se reuniu com Chinaglia na sexta-feira para avisar que o governo não aceita a votação dos chamados "vetos-bombas", como o que impediu o fim do fator previdenciário. A Constituição determina um prazo de 30 dias para apreciação de vetos, sob pena de trancamento de outras proposições.