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Alberto Pinto Coelho e Dinis Pinheiro podem fazer dobradinha para disputar o governo de MGAlberto Pinto Coelho faz discurso simbólico de despedida da ALMGAécio e Campos já creem em 2º turnoSegundo Pinto Coelho, na eleição de 2014, o PP deverá repetir o procedimento que adotou em 2010, quando a executiva nacional não formalizou apoio à candidatura presidencial de Dilma, deixando a questão para os diretórios regionais. Por outro lado, salientou que em vários estados já está praticamente definido que a legenda deverá acompanhar a candidatura tucana em 2014. De acordo com o vice-governador, nos três estados da Região Sul, o PP vai se aliar a Aécio por causa da proximidade dos líderes regionais com o PSDB ou em função das disputas locais com o PT. No Rio Grande do Sul, o PP deverá lançar a senadora Ana Amélia como candidata ao governo para enfrentar o governador Tarso Genro (PT), candidato à reeleição. “No Paraná, o nosso partido já está na base do governador Beto Richa (PSDB). Em Santa Catarina, temos as lideranças do deputado federal Espiridião Amin e da ex-prefeita Angela Amin (Florianopolis), que não ficam com o PT e também devem acompanhar Aécio”, informou Pinto Coelho. Segundo ele, são também muito prováveis as pré-candidaturas aos governos estaduais com palanques aliados a Aécio em Rondônia (senador Ivo Cassol); no Amazonas (deputada Rebecca Garcia); e em Alagoas (senador BeneditoLira).
No Piauí, disse ele, o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira, que tem base naquele estado, articula apoio do partido à candidatura do ex-prefeito de Teresina, Silvio Mendes (PSDB). Mendes terá pela frente o governador Wellington Dias (PT), que vai disputar a reeleição. Segundo Pinto Coelho, as maiores dificuldades do PP para oferecer palanques a Aécio estão na Paraíba e na Bahia. A Paraíba é o berço do atual ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, enquanto o território baiano é a terra natal de Mário Negromonte, ex-titular da pasta.
Defesa
Ao mesmo tempo em que trabalha para o senador do PSDB Aécio no plano nacional, Alberto Pinto Coelho busca fortalecer o seu próprio nome na “disputa interna” do grupo de sustentação ao governo Antonio Anastasia (PSDB). Aliás, os apoios que tenta angariar do PP no plano nacional à candidatura de Aécio Neves são um forte argumento a apresentar ao grupo tucano, em defesa de seu próprio nome. Há no grupo palaciano três concorrentes tucanos ao Palácio da Liberdade: o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro; o deputado federal Marcus Pestana (presidente estadual do PSDB) e o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Narcio Rodrigues. O candidato da situação terá como principal adversário o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT).