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Toffoli defende regulamentação de pré-campanha eleitoralToffoli nega crise entre Congresso e SupremoRecursos do Tesouro podem ser usados para comprar terras e indenizar agricultores no MTNa quinta-feira passada, Toffoli acatou o pedido de Gurgel, determinando aos bancos onde a empresa tenha conta que informem as movimentações financeiras realizadas entre março de 2001 e janeiro de 2002. “O afastamento excepcional dos sigilos da citada empresa faz-se, assim, indispensável à elucidação do quadro noticiado. Visa a saber se ocorreu, ou não, a participação do investigado nos atos versados pelo procurador-geral da República”, escreveu Toffoli.
Leitão administrou a cidade entre 2001 e 2008. Ele chegou a ser preso em maio de 2007 pela Polícia Federal, sob suspeita de envolvimento com um esquema de desvio de recursos em obras públicas desbaratada pela Operação Navalha. Ele não foi denunciado à Justiça pelo Ministério Público.
Após analisar a cópia da licitação e a auditoria do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE-MT) sobre a concorrência, Gurgel considerou haver indícios de crime de responsabilidade cometido pelo tucano.
Demora
Leitão afirmou desconhecer o inquérito, que foi aberto em março e sobre o qual ele disse não ter sido ainda notificado. O tucano espantou-se com a demora para que o caso começasse a ser investigado. “O inquérito me estranha. Não sei por que tem de esperar 12 anos. O que motiva isso é o momento, eu ter me tornado deputado e líder da oposição, estou criticando o governo estou liderando movimento, é natural”, afirmou Leitão. O deputado disse considerar “normal” investigações contra agentes públicos como ele. “Se tivesse o rabo preso, acha que me exporia desse jeito?”, afirmou, ao comentar seus discursos de oposição na tribuna da Câmara. “Se o Ministério Público tem dúvida, que investigue.”