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Minas é o quarto estado que mais utiliza Lei de Acesso à InformaçãoLei de Acesso à Informação faz um ano com baixa presença em estados e municípiosMinistro avalia que Lei de Acesso à Informação rompe com tradição do segredo Lei de Acesso à Informação ainda patina nos EstadosDas 84 mil respostas, 8.282 negavam os pedidos porque, segundo os órgãos, estavam em desacordo com a LAI. Entre as justificativas apresentadas estavam razões como "pedido genérico" e solicitação de informação sigilosa.
As estatísticas da LAI estão disponíveis na página do e-SIC e podem ser filtradas por período e órgão. No levantamento geral, estão entre os assuntos mais solicitados os ligados a finanças, seguidos de pedidos sobre administração pública e previdência social.
A maioria das solicitações é feita por pessoas que declaram ter ensino superior (33,51%) ou ensino médio (21,73%). Ainda de acordo com o perfil elaborado, 54,59% das demandas são feitas por homens. A maioria dos solicitantes (23,51%) não diz qual profissão exerce - a informação não é exigida pela LAI. Das profissões listadas, representam maior número empregados do setor privado (14,38%), servidores federais (9,12%) e estudantes (8,46%). Jornalistas representam 1,34%.
Insatisfatório
Em maio, quando a lei completou um ano em vigor, a ONG Artigo 19 América do Sul divulgou relatório em que apontou respostas insatisfatórias para mais da metade dos pedidos. Para avaliar o cumprimento da legislação, a Artigo 19 e outras organizações da sociedade civil enviaram solicitações de informações a ministérios, agências reguladoras, governos estaduais, prefeituras e instâncias dos poderes Legislativo e Judiciário.
O estudo apontou "baixa qualidade das respostas aos pedidos" e "dificuldade de adaptação dos órgãos públicos para um acesso à informação eficiente".