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O relatório, no entanto, elogiou o "esforço" da comissão por analisar documentos e coletar depoimentos que ajudaram a esclarecer parte dos casos ocorridos na ditadura. Como exemplo, o documento destacou a alteração do atestado de óbito de Vladmir Herzog. Em 2012, a Justiça de São Paulo atendeu ao pedido da comissão e determinou que passasse a constar como causa da morte "lesões e maus tratos sofridos durante o interrogatório em dependência do 2º Exército (DOI-Codi)" e não mais "asfixia mecânica".
Em maio, quando a comissão completou um ano de atividade, o colegiado apresentou balanço parcial. Além de mostrar mapa preliminar dos centros de detenção e tortura no País, o colegiado acusou a Marinha de ocultar informações e afirmou também que houve práticas de tortura antes da instauração do AI-5, que aumentou a repressão durante a ditadura. Os trabalhos de investigação da CNV serão realizados até dezembro de 2014, de acordo com cronograma definido pela presidente Dilma Rousseff.