Brasília – O vice-presidente Michel Temer começa nesta segunda-feira visita de uma semana a Israel e à Palestina. Os conflitos entre israelenses e palestinos, para as autoridades brasileiras, dominam as preocupações envolvendo o Oriente Médio e a busca pela paz na região. Temer tem reuniões com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, e o presidente de Israel, Shimon Peres, além do presidente do Parlamento Israelense, Yuli-Yoel Edelstein, e parlamentares palestinos.
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Haddad, Alckmin e Temer vão a Paris por Expo 2020Temer reitera aos EUA interesse em Conselho de SegurançaRepresentando Dilma, Temer vai à posse de presidente do EquadorMarco Aurélio Garcia menospreza porta-voz de IsraelTemer alertou presidente sobre os riscos de Assembleia ConstituintePara Dilma, é importante ouvir a 'voz das ruas', afirma Temer Temer antecipa retorno ao Brasil, por causa das manifestações que ocorrem no paísTambém está prevista visita ao Museu do Holocausto, em Jerusalém. O local busca manter viva a memória de 6 milhões de judeus mortos durante a 2ª Guerra Mundial pelos nazistas. No museu, há fotografias e histórias pessoais das vítimas, assim como objetos. Nas galerias, que se dividem por temas, é possível analisar o Holocausto a partir do surgimento do nazismo, dos campos de concentração, da resistência e da liberação dos judeus.
Temer também participa das comemorações do aniversário de 90 anos do presidente de Israel, Shimon Peres, em Jerusalém, e visita o Centro Poliesportivo financiado pelo Fundo Ibas (Índia, Brasil e África do Sul). No último dia da viagem (21), o vice-presidente irá à escola do Campo de Refugiados de Aida. O Brasil doou US$ 10 milhões para ajuda humanitária aos refugiados palestinos.
A assessoria de imprensa de Temer informou que a visita faz parte da estratégia de aproximação com o Oriente Médio. O vice-presidente costuma receber diplomatas e representantes de vários governos da região,como enviados do Líbano, em novembro de 2011, do Catar, em dezembro de 2011, da Turquia, em maio de 2012, e de Omã, em abril de 2013.
A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, nas participações públicas que se referem à questão do Oriente Médio, defendem a busca por uma solução negociada de paz entre palestinos e israelenses. O governo brasileiro é favorável ao Estado independente e autônomo da Palestina.