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Minas tem prejuízo de R$ 6 bilhões com falta de um marco regulatório da mineraçãoSenador critica demora na regulação do setor de mineração Mineração volta à mesa de negociações dos governos de Minas e da UniãoAs negociações sobre a revisão das regras da atividade mineradora começaram há quatro anos, quando o número da produção aumentou significativamente, assim como o interesse das empresas exploradoras em adquirir novas jazidas em território nacional. Desde então parlamentares e lideranças de Minas e do Pará – os maiores estados exportadores – passaram a apontar que os valores pagos pelo material extraído no Brasil eram pequenos em relação ao que é cobrado em outros países. No Brasil, as empresas pagam por meio da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) alíquotas que variam entre 0,2% e 3% do faturamento líquido com a atividade, enquanto na Austrália e na Índia o percentual varia de 7,4% a 10%.
Entre as novas propostas para aumentar a arrecadação com a exploração mineral está a mudança nos valores pagos pela Cfem, que passaria para 4%. A arrecadação da Cfem passaria de R$ 1,8 bilhão para R$ 4,2 bilhões anuais. Também deverá ser criada uma agência reguladora para o setor, para fiscalizar o cumprimento das normas estabelecidas pelo marco, substituindo o atual Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM). Outra alteração esperada é que o governo passe a fazer leilões públicos de áreas minerais.