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No Facebook, surge petição para depor AlckminAlckmin defende ação da polícia no protesto contra aumento de passagem em SPPolícia dispersa manifestação contra Alckmin na capital paulistaPreocupado com os protestos, Alckmin não viaja para participar de festa do PSDBEm reunião com manifestantes, Haddad diz que repudia violênciaCarvalho diz que governos precisam estar atentos a novas formas de manifestação popularOs representantes do movimento, porém, não adiantaram o trajeto a ser percorrido pelos manifestantes. O governador de São Paulo disse que o governo do Estado só tomaria conhecimento do trajeto da nova passeata no momento da manifestação, que teve início às 17 horas. “Acho que podemos dar um exemplo de que preservamos o direito das pessoas de manifestação, sem prejuízo para ninguém”, disse. Alckmin afirmou ainda que os protestos “fortalecem a democracia” desde que não seja prejudicada a integridade física da população e que não haja depredação de bens públicos e privados.
Apesar de dizer que o governo de São Paulo está “aberto ao diálogo”, ele voltou a ressaltar que o reajuste concedido no Estado foi abaixo do índice de inflação e que ele deveria ter ido para 3,30 reais. Afirmou ainda que o governo estadual adiou o aumento a pedido da União. “Não fizemos o reajuste (em janeiro) a pedido do governo federal. Durante seis meses o governo de São Paulo bancou o subsídio.”
'Ação cirúrgica'
Na avaliação de secretários e políticos ligados ao governador, a atuação ostensiva da PM no protesto da quinta-feira, 13, deu ainda mais força aos manifestantes. Este seria, portanto, um dos motivos que levou à proibição do uso de balas de borracha e à mudança no discurso de Alckmin. Além de proibir a truculência policial, a administração estadual, ao pôr oficiais próximos aos líderes do movimento, pretendia “agir de forma cirúrgica” caso algum excesso acontecesse. A ideia é, segundo um secretário estadual, “garantir que a manifestação ocorra da melhor maneira possível.” (Colaborou Tiago Dantas).