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'Brasil acordou mais forte', diz Dilma sobre protestosProtestos mostram 'descontentamento', admite ministroPara lideranças, protestos aumentam poder de negociação de HaddadDepois dos protestos, Senado acelera para reduzir tarifa de transporte públicoA nota foi enviada no mesmo dia em que um grupo de manifestantes protestava na frente do Palácio dos Bandeirantes, sede do governo do Estado, no Morumbi, na zona sul, contra o aumento das tarifas de ônibus. Na noite dessa segunda, eles gritaram palavras de ordem contra o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que ainda não se pronunciou publicamente sobre as passeatas nesta terça.
Trata-se de uma visível mudança de discurso em relação ao empregado pela gestão Alckmin na semana passada, antes de a PM ser criticada por reprimir violentamente as manifestações e até mesmo por deter pessoas que portavam vinagre para se defender dos efeitos do gás lacrimogêneo. Jornalistas também ficaram feridos após a ação ríspida dos policiais.
Um novo protesto está programado para se iniciar às 17h desta terça na Praça da Sé, na região central de São Paulo. Será a sexta manifestação pública iniciada após o aumento das tarifas de ônibus, metrô e trens, que passaram de R$ 3 para R$ 3,20 no último dia 2. A ação foi desencadeada pelo Movimento Passe Livre (MPL), que defende a redução e, posteriormente, a gratuidade da tarifa dos transportes públicos.