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Depois das críticas, Alckmin elogia líderes do movimento de protestosNo Facebook, surge petição para depor AlckminAlckmin defende ação da polícia no protesto contra aumento de passagem em SPPolícia dispersa manifestação contra Alckmin na capital paulistaJuventude do PSDB critica e depois elogia protestosJuventude tucana culpa HaddadAlckmin afirmou, na última seegunda-feira, que pode conversar com o Movimento Passe Livre (MPL) sobre a composição das tarifas de trem e metrô. Integrantes do governo avaliam, porém, que uma redução no valor é pouco provável. Eles argumentam que o aumento já foi atrasado em quatro meses a pedido do governo federal e ficou abaixo da inflação no período.
Uma das bandeiras da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a desoneração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre o diesel também teria pouco impacto nas tarifas dos transportes controlados pelo Estado, na avaliação do governo. Boa parte da rede é de transporte sobre trilhos.
Além disso, a redução que a medida poderia trazer para as passagens de ônibus intermunicipais, por exemplo, é pequena se comparada com o esforço que deverá ser feito para evitar fraudes na compra do diesel por outras categorias que não sejam motoristas de ônibus.
Por dentro
Enquanto alguns manifestantes tentavam forçar a entrada no Palácio dos Bandeirantes na noite de anteontem, O governador e alguns secretários mais próximos acompanhavam o movimento de dentro da sede do governo. Eles estavam lá quando uma parte do movimento conseguiu quebrar o portão do palácio e foi reprimido pela Polícia Militar.
Alckmin ficou no palácio até por volta da 1h30, quando saiu para sua casa. A cúpula do governo ainda permaneceu no local por mais uma hora, passando informações ao governador por telefone. Os secretários esperavam que o protesto fosse se dispersar, mas um grupo de cerca de 30 pessoas preferiu passar toda a madrugada na frente do Portão 2 do prédio. Cerca de 10 pessoas continuavam lá no início da noite de ontem.
A rotina na sede do Executivo não foi alterada pelo protesto, segundo funcionários do local.
Nesta terça, Alckmin não teve agenda aberta à imprensa e não se pronunciou oficialmente sobre os protestos. Pela manhã, recebeu prefeitos de cidades do interior para assinar convênios com a Secretaria Estadual de Agricultura. À tarde, também no palácio, participou de reunião para tratar da Defesa Civil de alguns municípios. Embora o grupo que estava na porta do palácio não incomodasse, a preocupação é que a passeata que começou no centro fosse para o Morumbi à noite.
O governo do Estado enviou uma nota dizendo que os protestos contra o aumento das tarifas do transporte ganharam uma “dimensão nacional” e parabenizou o “diálogo entre a Secretaria de Segurança Pública e os líderes do movimento”. O texto classificou as pessoas que tentaram invadir o Palácio dos Bandeirantes como uma minoria política radical. “Fracassou, portanto, a tentativa de uma minoria política radical de usar ações violentas para criar distúrbios e desvirtuar a manifestação. Venceram o diálogo e o bom senso”, disse o texto.