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Para 57%, governo Dilma é igual ao de Lula, diz pesquisaCombate à inflação é desaprovado por 57%, diz CNI/IbopePopularidade do governo Dilma agora é de 55%, aponta CNI/IbopePT orienta militância a ir para a rua e participar de protestosProtestos têm apoio de 77% dos paulistanos, aponta pesquisaPlanalto ainda não tem ideia do prejuízo real na imagem do governo Dilma se reúne com ministro para acompanha evolução das manifestaçõesInflação determina queda na popularidade de DilmaA pesquisa da CNI/Ibope foi realizada entre os dias 8 e 11 deste mês, com 2.002 pessoas, em 143 municípios, antes, portanto, de a onda de protestos tomarem conta do País, o que só ocorreu a partir do dia 13, quando houve confronto entre manifestantes e policiais na capital paulista.
Questionado sobre se a tendência é de queda ainda mais expressiva da popularidade da presidente Dilma nos próximas levantamentos, Teixeira contemporizou a questão. "Há dados positivos da indústria, que voltou a crescer e um PIB (Produto Interno Bruto) um pouco melhor este ano. Mas o governo permanece com pautas negativas diante da opinião pública." Segundo ele, o governo precisa melhorar a economia e o diálogo com a base aliada. O cientista político disse ainda que "o governo não vai vencer a disputa eleitoral em 2014 por WO (sem adversários), como se imaginava".
Teixeira ainda não vê qual ou quais políticos podem se beneficiar das manifestações, uma vez que os protestos são "contra tudo e contra todos". "Não é apenas o governo federal. É uma insatisfação nos três níveis: federal, estadual e municipal." Questionado sobre se a possível candidata Marina Silva, que ainda luta para criar seu partido, o Rede Sustentabilidade, não conseguiria angariar o voto dos manifestantes, o professor da FGV afirmou que ela já tem um público cativo, mas que a opção religiosa dela, por exemplo, pode colocá-la em um "mar difícil de navegar". Marina é evangélica.
Padilha
A pesquisa CNI/Ibope mostrou que 66% dos entrevistados desaprovam as medidas do governo federal na área da Saúde. O ministro da pasta, Alexandre Padilha, é cotado para concorrer pelo PT ao governo do Estado de São Paulo em 2014. Para Teixeira o resultado é "preocupante". "Padilha precisa primeiro se credenciar dentro do partido. Se a pasta dele é condenada do ponto de vista eleitoral, já começa difícil."