"Acho que de tudo isso (manifestações) deve haver sempre uma lição, de ficarmos mais abertos, de conversarmos mais com a população. Até para percebermos esse clima que surgiu, aparentemente de repente. Não devia ser tão de repente assim, já era alguma coisa que certamente estava grassando no meio da sociedade", observou.
Anastasia é sucessor e um dos principais aliados do senador Aécio Neves (PSDB-MG), provável candidato na disputa presidencial de 2014, que fez várias críticas à postura da presidente. Para Aécio, Dilma apenas "reproduziu exatamente o tipo de ação política que está sendo rechaçada nas ruas de todo o País".
Na avaliação do governador mineiro, porém, o momento exige diálogo de toda a classe política, inclusive entre a base governista e a oposição. "Nós todos fomos surpreendidos por esse movimento. Esse é um dado que percebe-se de maneira clara. Eu acredito que não só o meu partido, mas todos os demais partidos vão se debruçar sobre esse fato, vão conversar", acrescentou. O Broadcast tentou falar com a assessoria do prefeito Marcio Lacerda, mas não houve retorno.
A capital mineira receberá investimentos de R$ 1,4 bilhão, sendo R$ 1,02 bilhão com financiamento do governo federal, para oito obras de mobilidade, mas a maior parte delas não ficou pronta a tempo para a Copa das Confederações e ao menos uma - a chamada Via 710 - não será concluída nem mesmo para a Copa do Mundo de 2014.