Leia Mais
OAB critica aprovação da "cura gay" por comissão da Câmara"Cura Gay": Feliciano ameaça e diz que ministra deve "tomar cuidado" com ano eleitoralMinistra de Direitos Humanos diz que vai trabalhar contra projeto da 'cura gay'Conselho de Psicologia espera que CCJ derrube 'cura gay'Parlamentares de Minas Gerais divergem sobre projeto da 'cura gay'Ao acelerar a conclusão da votação, o peemedebista acredita que diminuirá a exposição da Casa em um momento em que os parlamentares são alvo de protestos em quase todo o país. "Essa proposta é um absurdo. Discriminatória e preconceituosa. Ela não pode ficar aí pairando, gerando desgastes e a serviço de campanhas", disse Henrique Alves ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Acredito que ela seja derrotada no plenário", acrescentou. Segundo ele, até esta terça-feira (25) deverá ter uma resposta se poderá ou não encaminhar a votação direto ao plenário.
Outra proposta que está com os dias contados na Casa é a PEC 37, que elimina poderes de investigação do Ministério Público. Uma última reunião do grupo de trabalho composto por deputados, integrantes do MP e da Polícia Federal deve ocorrer na próxima quarta-feira (26) da próxima semana. Seguindo a mesma estratégia adotada em relação ao projeto da "cura gay", a PEC 37 deve ser levada ao plenário mesmo sem consenso.
"Mesmo sem acordo, votamos a PEC no próximo dia 3. Só não será nesta semana porque devemos ter problema de quórum em razão das festas de São João. Mas está decidido que será dia 3. Temos que dar uma resposta à sociedade", afirmou Alves.
Além da tentativa de encerrar a discussão de projetos contestados pelos manifestantes nas ruas, o presidente da Câmara acredita que consegue por em votação, nesta semana, a proposta que cria novas regras para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e iniciar a discussão do projeto que destina 100% dos royalties do petróleo para a Educação.
O posicionamento do deputado ocorre dois dias depois do encontro com a presidente Dilma Rousseff do qual também participaram o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP). Questionado sobre a reunião Alves se limitou a dizer que o momento é de se trabalhar pelo Legislativo.