O governo divulgou nesta terça-feira nota em que diz que a presidente Dilma Rousseff ouviu proposta da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), "considerou-a uma importante contribuição, mas não houve qualquer decisão". A iniciativa lançada pela OAB propõe uma ampla reforma política que acabaria com o financiamento das campanhas por empresas. A proposta também estabelece um sistema de dois turnos para a eleição proporcional - no primeiro, os eleitores votariam em partidos; no segundo, em candidatos.
Mais cedo, Coêlho havia dito que ela se sensibilizou com a proposta da Ordem e estaria "convencida" de que convocar uma assembleia constituinte específica para fazer a reforma política não seria "adequado". O ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, afirmou depois que Dilma se referiu a um "processo constituinte específico", sem defender uma tese.