Leia Mais
Calheiros propõe agenda positiva para Congresso e projeto de passe livre para estudantesMinistro afirma que cabe ao Congresso analisar PEC 37Há mais de 15 anos reforma política se arrasta no CongressoSenado transfere para União custos da redução das tarifas do transporte públicoGoverno anuncia poucas medidas para muitos problemas do transporte públicoO líder socialista apresentou seu parecer, favorável à tramitação da PEC, em 13 de junho, quando os protestos em São Paulo na busca da tarifa zero para o transporte público terminaram em violentos confrontos entre polícia e manifestantes. “O direito ao transporte é chamado de ‘direito-meio’ porque ele influencia e condiciona o acesso aos demais direitos.
Para um cidadão ter acesso à rede pública de saúde, por exemplo, ele precisará utilizar algum meio de transporte. O mesmo se aplica ao acesso à educação, centros culturais e de lazer, liberdade de ir e vir, local de trabalho, e tantos outros direitos que necessitam de deslocamento para serem exercidos”, diz o parecer de Albuquerque.
A PEC contou com apoio de 178 deputados federais para ser apresentada - para tramitar são necessárias pelo menos 171 assinaturas de parlamentares. Na lista de apoiadores da proposta estão o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o deputado federal licenciado e atual secretário municipal de Transportes de São Paulo, Jilmar Tatto.
A PEC de Luiza Erundina é o 32.º item da pauta da CCJ de amanhã. Se aprovada, ainda terá um longo caminho a percorrer. Terá de passar ainda por uma comissão especial, pelo plenário da Casa para, depois, ser remetida ao Senado.
Royalties
Não é a primeira vez que o PSB dá apoio a uma decisão política antes de Dilma. Campos também se antecipou à presidente e sancionou no fim de abril lei estadual que destina os recursos de royalties de petróleo para a educação. Pressionada pelos protestos, Dilma usou a cadeia nacional de rádio e TV na sexta-feira para cobrar a aprovação de um projeto de lei encaminhado ao Congresso em 2 de abril com idêntica finalidade.