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Manifestantes pedem saída de Renan e Marco FelicianoFeliciano ameaça rebelião evangélica"Cura Gay": Feliciano ameaça e diz que ministra deve "tomar cuidado" com ano eleitoralComissão presidida por Feliciano aprova projeto de "cura-gay"Sem medo de novas polêmicas, deputado Marco Feliciano fala ao EMProjeto 'cura gay' é arquivado na Câmara Governo mobiliza aliados para rejeitar projeto "cura gay"Dilma recebe representantes de organizações de jovens e do movimento LGBTPSOL vai pedir urgência para votação do projeto da "cura gay"PSDB afirma que '"cura gay" é retrocessoProjeto "cura gay" pode ser arquivado na semana que vemProtesto em Curitiba pede a saída de Feliciano da Comissão“Não existe cura gay, porque homossexualidade não é doença”, diz o deputado. Ele continua: “Mas não podemos tolher o direito de um profissional, como um psicólogo, de estudar um assunto que ainda não se colocou nele um ponto final, ainda é uma incógnita, ainda é um fenômeno”.
O deputado omite o fato de que o projeto é apoiado por religiosos, não por psicólogos. A proposta, que passará ainda por duas comissões da Câmara antes de ir a plenário, suspende trechos de resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP), de 1999. Ela anula, por exemplo, o parágrafo único que diz que “os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades”.
O Conselho já se manifestou contra o projeto. Para a conselheira Cynthia Ciarallo, a retirada desse trecho da resolução indica que há uma intenção concreta de permitir que os psicólogos possam trabalhar pela cura da homossexualidade.
Manifestações
Feliciano será alvo de novas manifestações contra sua presença no comando da comissão. Oito cidades, entre elas São Paulo e Brasília, convocaram para esta quarta-feira, 26, protestos contra o deputado. “Quem derrubou o preço das tarifas vai derrubar Feliciano”, diz a página do evento no Facebook, em referência às manifestações dos últimos dias.
No vídeo, Feliciano afirma ter sido usado como “bode expiatório” pela imprensa para tirar o foco do descontentamento das pessoas. Segundo o deputado, depois que os jornais pararam de falar dele e começaram a mostrar os problemas do Brasil, as manifestações tomaram as ruas.