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Dilma e Lula pressionam e Haddad cedeHaddad diz que redução de tarifa foi gesto de 'abertura'Haddad acaba com Aprov para conter corrupção em obrasGovernistas da CPI dos Transportes de SP barram promotor Vereadores de São Paulo instalam CPI que vai investigar planilhas do transporte públicoCâmara aprova redução a zero a alíquota do PIS/Pasep e da Cofins para transporte coletivoMovimento Passe Livre convoca novo protesto por CPI dos TransportesHaddad viu sua ampla maioria do Legislativo, formada por 42 de 55 vereadores, entrar em crise após o secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto (PT), dizer que a CPI só serviria para “achacar” o setor. À tarde, por volta das 14h, o vereador Arselino Tatto (PT) leu um pedido de desculpas do irmão, não aceito pelo PSD - dono de oito cadeiras. “Pela nossa dignidade, espero que amanhã (esta quarta-feira)possamos dar uma resposta à sociedade e aprovar a criação da CPI”, afirmou Police Neto (PSD).
Religiosos
Os vereadores da Frente Parlamentar Cristã, com 17 parlamentares também se rebelaram após o prefeito vetar ontem a brecha, aprovada pela Câmara Municipal no início deste mês, que reduzia regras e a exigência de documentação para a construção de templos religiosos.
“Tem de ter palavra. Eu tenho palavra com o governo e com a população”, disse Jean Madeira, pastor da Igreja Universal, visivelmente exaltado com os governistas. “Até amanhã (hoje) acho que podemos ter um entendimento (com os evangélicos)”, disse o líder do PT, Alfredinho.
Como os outros governistas que tentam barrar a CPI, o líder do partido de Haddad quer que a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) seja realizada nesta quarta-feira e, dessa forma, antecipar o início do recesso parlamentar. “O recesso está previsto na Lei Orgânica do Município”, disse o petista.
Ricardo Young (PPS), autor do pedido da CPI, afirmou que, ao tentar barrá-la, a base governista corre o risco de transformar a Câmara em alvo de protestos. “Acho que a base vai dar um ‘tiro no pé’ do Haddad.” A partir das 14h desta quarta-feira, integrantes do MPL prometem protestar na Câmara em defesa da CPI. “É bom os vereadores saberem que protesto não tem recesso”, disse Mayara Vivian, do MPL.