O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Côelho, negou nesta quarta-feira que o eleitorado não tem condições de participar de um plebiscito para decidir sobre a reforma política. "O Brasil não aceita o argumento de que o povo é despreparado para votar. O povo deve ser consultado porque é o senhor da Constituição, o senhor do Estado", disse.
Para o presidente da OAB, a reforma política necessita do plebiscito. "O Congresso certamente deverá implementar a vontade da população", disse. Furtado Côelho afirmou que a posse do Supremo de Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual esteve presente, significa uma contribuição da advocacia para a Corte. "O Luís Roberto Barroso é um professor emérito, constitucionalista preparado, um advogado militante. Com essas qualidades, ele certamente irá bem representar na função jurisdicional a sociedade brasileira para que a Constituição Federal no ano que completa 25 anos seja cada vez mais respeitada e efetivada. Ela não pode sofrer riscos", afirmou.