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Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprova cassação por voto abertoCabral defende voto facultativo e candidaturas avulsasRenan Calheiros diz ser favorável ao voto abertoRenan garante recesso legislativo no SenadoComissão da Assembleia de Minas aprova o fim do voto secreto na CasaCCJ do Senado aprova o fim do voto secreto no CongressoCCJ do Senado aprova PEC que pretende eliminar voto secretoAntes de levar o assunto a plenário, algumas etapas ainda precisam ser cumpridas. Com a comissão especial criada, cabe às lideranças partidárias a indicação dos integrantes do colegiado, além da escolha do presidente e do relator. O prazo mínimo de apreciação nessa instância é de 10 sessões ordinárias da Câmara – os encontros ocorrem de segunda a sexta, mas só entram na conta os que tiverem sido abertos com a presença de, pelo menos, 51 deputados. Depois, pode ser apresentado e votado o parecer do relator.
A partir de então, todos os casos de cassação por quebra de decoro parlamentar e condenação criminal em sentença transitada em julgado que forem levados a plenário serão decididos em votação aberta, inclusive o processo de Donadon.
Gaveta
A decisão do presidente da Câmara e da maioria dos líderes partidários de dar andamento à PEC, no entanto, mantém na gaveta uma proposta ainda mais abrangente, que prevê o fim das votações secretas em todas as casas legislativas do país. Em tramitação há 12 anos, a proposta chegou a ser aprovada em primeiro turno na Câmara em 2006, ano eleitoral, após 12 dos 15 suspeitos de envolvimento no escândalo do mensalão se livrarem da perda de mandato em decisões secretas. Na época, 383 deputados votaram pela aprovação da PEC – 107 deles continuam na Câmara.