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Ministros do TSE acham inviável plebiscito em 90 diasBase apoia, mas tenta esticar o plebiscito sobre a reforma políticaLideranças jovens dizem a Dilma que apoiam plebiscitoProposta de mandato presidencial de cinco anos pode entrar em plebiscitoSegundo o presidente do Senado, este seria um caso excepcional e o prazo voltaria a valer depois das eleições de 2014. A lei atual determina que qualquer mudança na legislação eleitoral deve entrar em vigor um ano antes das eleições para que ela tenham validade no próximo pleito. Caso contrário, a alteração só vale nas eleições seguintes.
Ainda de acordo com Renan, a presidenta Dilma Rousseff vai encaminhar ao Congresso, na próxima semana, o pedido para que o plebiscito seja feito. O documento conterá as linhas gerais do que deve ser tratado na consulta popular. A partir daí, o Senado elaborará as perguntas à população, após negociação com deputados, partidos políticos, movimentos sociais, Ordem dos Advogados do Brasil e demais instituições representativas. "É fundamental que ela indique as linhas e o Congresso vai ampliá-las ou não", disse Renan.
Antes de encaminhar o pedido ao Senado, a presidenta ainda irá se reunir com os líderes dos partidos de oposição no Congresso. Eles defendem que seja feito um referendo e não um plebiscito. Nesse caso, o Parlamento aprovaria as leis da reforma política e consultaria a população para saber se há concordância com elas. Hoje, os líderes governistas no Senado apoiaram a proposta do plebiscito, em que as perguntas são feitas antes de a lei ser aprovada.