São Paulo – Durou menos de 15 minutos, a primeira reunião da comissão parlamentar de inquérito (CPI) da Câmara Municipal de São Paulo que vai investigar as planilhas do transporte público na capital paulista. A próxima reunião, que foi marcada para a próxima terça-feira (2), irá definir a vice-presidência da comissão, a relatoria e o calendário de atividades.
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Com a CPI, Fiorilo espera avançar na compreensão das planilhas dos transportes, tendo em vista que, embora elas já sejam enviadas mensalmente à Câmara, não há clareza nas informações contidas. “As planilhas são enviadas, mas a grande reclamação é que elas são hermeticamente fechadas. Se elas são ou não, nós queremos entendê-las, por isso vamos fazer grande trabalho de entendimento. Se a sociedade sair daqui com as dúvidas esclarecidas, não tem mais caixa-preta”, apontou. Ele informou que os relatórios e documentos analisados serão disponibilizados no site da Câmara.
Também não foram definidos os nomes que serão convocados e os documentos que serão requisitados na primeira fase dos trabalhos. “Somente terça-feira saberemos quais são os passos e requerimentos”, disse Fiorilo. A CPI tem prazo de funcionamento de 120 dias.
A reunião foi acompanhada por cinco membros do grupo Coalização Estudantil. “Estaremos em todas as reuniões da CPI. A gente entende que é preciso saber exatamente quanto custa o transporte público e assim analisar o que é possível fazer em termos de tarifa”, explicou o estudante de direto da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) Victor Pessoa, 22 anos. Ele informou que o grupo, formado este mês, reúne pelo menos 70 entidades estudantis com o objetivo de discutir e consolidar as pautas que surgiram nas manifestações de rua.