A presidente Dilma Rousseff determinou nesta sexta-feira, Dia Mundial do Orgulho LGBT, que o governo busque dados estatísticos mais precisos sobre a violência contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais. A orientação foi dada às ministras de Direitos Humanos, Maria do Rosário, e de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, durante encontro com representantes de movimentos LGBT.
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Dilma recebe representantes de organizações de jovens e do movimento LGBTLideranças jovens dizem a Dilma que apoiam plebiscitoBancada feminina defende sanção integral de projeto sobre violência sexualSenado aprova projeto sobre violência sexualForça sindical diz que Dilma esqueceu trabalhadoresReis informou que os movimentos entregaram uma carta assinada por todas as organizações ligadas ao setor com vários pontos de reivindicação, entre os quais a necessidade de aprovação do Projeto de Lei 122, de criminalização da homofobia. Os movimentos também pedem mais recursos para políticas públicas relacionadas e a rejeição do projeto sobre “cura gay”. “Não se pode curar o que não é doença. é uma excrescência de cidadania”, disse Reis.
A ministra Maria do Rosário disse que a presidente enfatizou sua posição em defesa da comunidade LGBT. “A presidenta Dilma afirmou claramente que o estado é laico e que, em seu nome e do governo, devemos agir sempre contra todas as formas de intolerância e de discriminação.” De acordo com a ministra, Dilma estabeleceu um marco importante ao receber os movimentos no dia em que se comemora mundialmente o orgulho LGBT e demonstrar que está atenta à defesa dos direitos dessa comunidade.