Pela proposta aprovada, a paralisação dos parlamentares entre o fim de um ano e o início do outro passa a ter 45 dias - até agora eram 60 - e a do meio de ano passa de 30 dias para 15. A nova regulamentação para os recessos parlamentares, porém, passa a valer apenas a partir do fim deste ano. A justificativa é de que o projeto só será promulgado no próximo dia 3, quando os parlamentares já estarão no recesso de meio de ano.
No caso da ficha limpa, alguns parlamentares da bancada da oposição chegaram a contestar o fato de o projeto só prever a restrição a quem tiver punições legais “transitadas em julgado” - ou seja, sem recursos possíveis. Os deputados da base do governo, porém, argumentaram que há muitos prefeitos e secretários que tiveram as contas rejeitadas por motivos fiscais, por causa da queda da arrecadação dos municípios nos últimos anos, e que eles poderiam ser injustamente punidos pela medida.
Todos os 47 parlamentares que participaram da sessão (do total de 63 deputados) aprovaram a ficha limpa na Bahia. Já a redução dos recessos foi aprovada por acordo entre as lideranças das legendas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.