Brasília – Abandono e reprovação escolar constituem um dos desafios a serem solucionados e superados para que o Brasil realmente alcance uma boa qualidade no ensino médio, segundo os participantes do debate, ocorrido nesta segunda-feira. no Tribunal de Contas da União (TCU), sobre o aprimoramento do sistema educacional brasileiro.
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Pernambuco e seis municípios destinam 100% dos royalties para a educaçãoCristovam defende saída de Mercadante da EducaçãoRenan confirma a líderes estudantis votação do Plano Nacional de Educação na semana que vemSenado descarta rever benefício de ministro do TCU 'É corriqueiro', disse Jarbas sobre ministro do TCUO presidente do TCU, Augusto Nardes, lembrou que a discussão sobre o tema coincide com as manifestações da população brasileira nas ruas em busca de melhor atendimento nos serviços públicos.
“A sociedade demonstra a cada dia que quer melhor serviço público e cabe a nós dar essas respostas. Temos gargalos imensos no Brasil. Atualmente apenas 50,2% dos jovens concluem o ensino médio no país, número que nos leva a priorizar a educação: precisamos avançar muito para chegarmos aos patamares dos países desenvolvidos”, disse.
A discussão busca definir caminhos para que a oferta de vagas no ensino médio atenda às necessidades da população. Dados do censo escolar, divulgados pelo TCU, apontam que, em 2011, as taxas de abandono e reprovação nessa fase escolar foram de 9,5% e 13,1%, respectivamente.
Segundo o secretário-executivo do Ministério da Educação, José Henrique Paim, a parceria do TCU com o MEC tem auxiliado diretamente as políticas governamentais. “Essas auditorias operacionais têm contribuído para que o MEC possa fazer mudança no sistema de gestão resolver o problema da educação”, comentou.
Paim destacou ainda que a melhoria do ensino médio brasileiro depende da participação efetiva dos estados e municípios. O secretário executivo disse que o governo trabalha também para que os jovens ingressem e permaneçam nessa etapa final da educação. “Precisamos incluir mais jovens no ensino médio”, ressaltou.
A questão envolve – segundo os participantes – respostas da sociedade e da administração pública em várias etapas: desde políticas adequadas do governo até a melhoria das condições de oferta do ensino médio pela rede de escolas.