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Temer alertou presidente sobre os riscos de Assembleia ConstituinteDilma defende plebiscito em mensagem entregue a RenanCardozo defende plebiscito e participação popularCongresso recebe do Executivo sugestões de temas para plebiscito da reforma políticaTemer recua e diz que governo quer reforma em 2014Renan sinaliza que pode apoiar referendoTemer e ministros reúnem-se com deputados aliadosChinaglia diz que base trabalhará por plebiscitoTSE define prazo mínimo de 70 dias para realização do plebiscitoEm sua exposição no evento, Temer foi além destacando que, no caso da reforma política, um referendo pode ser rejeitado não por seu conteúdo, mas por descontentamento com a classe política. "Em matéria de reforma política, é muito grave, se esse projeto formatado pelo Congresso Nacional não for aprovado pelo povo não é porque eles leram o projeto de reforma política, será porque houve uma rejeição à classe política".
Na saída da Câmara, o vice-presidente admitiu a dificuldade de se cumprir o prazo de realizar o plebiscito e aprovar os projetos decorrentes da vontade das urnas antes de outubro deste ano para fazer as eleições de 2014 com as regras novas. Temer ressaltou que ainda falta saber da Justiça Eleitoral o tempo necessário para a realização da consulta e saber do Congresso se concorda em mudar as regras de imediato.
"Precisamos ter uma resposta ainda do TSE, se disser que demora três meses, como vai fazer pra agora? Mesmo que seja menos (tempo), não é fácil processar uma emenda constitucional na fase de um mês. Se sair o plebiscito, e a única sugestão do governo é que saia o plebiscito, o Congresso vai definir quando vai sair", afirmou Temer.
O vice-presidente disse ainda que as respostas às ruas não se limitam à proposta para a reforma política. Ele destacou que a presidente Dilma Rousseff já discutiu em reunião com governadores e prefeitos possíveis medidas administrativas nas áreas de educação, saúde, transporte e segurança. Durante o evento, Temer considerou natural a eclosão dos protestos e afirmou que o País caminha para uma nova fase da democracia, depois de ter ampliados direitos individuais e sociais, na qual a população fará cobranças mais efetivas sobre a qualidade dos serviços públicos.