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Para evitar a judicialização, o relator no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), mudou o texto enviado pela Câmara, que previa modificação na destinação de recursos a partir da declaração de comercialidade, ainda que os contratos fossem antigos. Ou seja, para os deputados, os recursos de um campo com contrato antigo, quando este começasse a gerar receita, deveriam ir pra educação e saúde. Braga manteve a exigência de destinação da parcela da União, mas retomou a proposta do governo na parte referente aos Estados.
Dessa forma, a destinação de recursos para educação e saúde nos contratos antigos só vale para a parcela do governo federal. Os recursos que vão para os cofres estaduais sofrerão essa divisão somente nos casos em que os contratos são posteriores a 3 de dezembro de 2012.
Foi mantido o gatilho que vincula a aplicação de 50% dos recursos do Fundo Social ao cumprimento das metas do Plano Nacional de Educação (PNE) - 7% do Produto Interno Bruto para a educação em 5 anos, e 10%, em 10 anos.