Leia Mais
CNJ aprova nota técnica a favor do poder de investigação do Ministério PúblicoHá vagas para conselheiro no CNJCNJ libera R$ 100 mi para auxílio-alimentação de juízesDilma nomeia conselheiros do CNJ e do CNMPPelo menos dois alvos serão tratados com prioridade pelo magistrado. Além de procurar formas de tornar mais ágil a Justiça, Sirângelo pretende definir uma política para reduzir o volume de processos judiciais. Segundo ele, um levantamento feito em 2011 mostrou que mais de 90 milhões de processos judiciais estavam em tramitação nos tribunais brasileiros. “É quase o mesmo que dizer que, em cada dois brasileiros, um estava na Justiça”, alertou.
Em entrevista, Sirângelo destacou que a política de contenção de processos judiciais só pode ser estabelecida com um conjunto de ações. Ele defendeu, principalmente, a interlocução entre os poderes, lembrando que o Legislativo é o Poder que pode tratar da modernização das leis, enquanto o Executivo é o responsável pelo orçamento do Judiciário. A Justiça dos estados e dos municípios depende desse orçamento, explicou Sirângelo. "Vários casos de improbidade administrativa estão nos tribunais, que não conseguem acompanhar por falta de recursos e estrutura. Isso causa uma sensação muito negative na população.”
Os senadores também aprovaram o nome do juiz Rubens Curado Silveira para o Conselho Nacional de Justiça. As duas indicações ainda precisam ser aprovadas no plenário do Senado.