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Reforma política: plebiscito ocorrerá em 2014, mas regras valerão só em 2016Líderes da base aliada descartam plebiscito este anoOposição diz que fazer plebiscito com as eleições de 2014 pode gerar confusãoDeputado Ronaldo Caiado compara Dilma a Eike para criticar plebiscito"Há uma avaliação de que tecnicamente seria muito difícil fazer agora o plebiscito, mas há a discussão entre partidos sobre o momento da convocação. A maior parte dos partidos acha que o momento dessa convocação deveria coincidir com a realização das eleições, outros acham que devia ser antes, ainda há algumas questões a acertar e ser harmonizadas. É muito importante que se frise a união da base governista em relação à necessidade da consulta popular em forma de plebiscito", afirmou.
Questionado se não foi um equívoco do governo propor inicialmente uma assembleia constituinte específica, depois optar por um plebiscito e agora admitir que não será possível implantar as mudanças no sistema político a tempo das próximas eleições, o ministro respondeu: "Não se pode falar em equívoco quando a presidente coloca uma questão pra sociedade, os partidos da base seguem unidos na linha de que o povo deve ser consultado, ou seja, nesse ponto a sociedade brasileira sairá vitoriosa. Teremos um novo modelo de sistema político, e um novo modelo em que a população participa ativamente, a população vai dizer como quer que a sua vontade seja representada no futuro. Esse é um ganho fantástico para a história nacional."
O ministro afirmou que vê com "estranheza" o fato de a oposição não perceber que o povo "quer uma reforma no sistema político brasileiro. "Não devem estar ouvindo bem as ruas. As pesquisas mostram que 70% da população é favorável ao plebiscito. Será que a oposição não percebeu que a população quer uma mudança no sistema político brasileiro? Paciência, nós percebemos!", disse.
Questionado sobre a possibilidade de o Congresso Nacional incluir outros temas no plebiscito de reforma política, Cardozo respondeu: "O Congresso é soberano, o Congresso decide aquilo que se coloca. O que a presidente fez foi uma mera sugestão daqueles temas que entendemos ser estruturantes, nevrálgicos. O que o Congresso decidir será acatado."