Diante das reações de partidos da base aliada, inclusive a sua legenda, o PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), sinalizou nesta quinta-feira que pode apoiar a realização do referendo após o Congresso eventualmente aprovar uma reforma política. A posição destoa da meta da presidente Dilma Rousseff, que encaminhou para o Parlamento uma mensagem pedindo um plebiscito para, a partir daí, serem votadas as mudanças no sistema político-eleitoral brasileiro.
O presidente do Senado ressalvou que, na opinião dele, ainda não está "demonstrado" que o plebiscito terá dificuldades para passar na Câmara. Ele disse que, se isso ocorrer, a alternativa é possivelmente aprovar uma reforma política "a toque de caixa" e depois submetê-la a referendo.
Renan lembrou que o Senado chegou a aprovar alguns pontos da reforma política, mas que a proposta não vingou.