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Temer e ministros reúnem-se com deputados aliadosPara Temer, plebiscito é mais democrático que referendoOposição diz que fazer plebiscito com as eleições de 2014 pode gerar confusãoLíderes da base aliada descartam plebiscito este anoDilma defende plebiscito e afirma que 'ouviu a voz das ruas' Temer e ministras se reúnem com líderes aliados no DFGoverno ainda acredita na reforma em 2014, diz ChinagliaAliados do governo não se entendem sobre data para realização do plebiscitoCardozo reafirma posição do governo sobre reformaQuestionado se estava claro, entre os líderes e o governo, que não haveria tempo suficiente para viabilizar um plebiscito que alterasse as regras do sistema político já em 2014, Temer respondeu: "A esta altura, embora fosse desejável, mas temporalmente é impossível. O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) muito adequadamente fixou um prazo de 70 dias a partir dos temas apresentados ao TSE. Imagine se isso durar duas, três semanas, mais 70 dias, já chegamos ao mês de outubro e, a partir daí, já entra o princípio da anualidade, não é possível aplicar em 2014."
Pela manhã, o vice-presidente também disse que "não há mais condições e, vocês sabem disso, de fazer qualquer consulta antes de outubro". "E, não havendo condições temporais de fazer essa consulta, qualquer reforma que venha só se aplicará para as próximas eleições, e não para esta", disse.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, as declarações de Temer causaram mal-estar no Palácio do Planalto e irritaram a presidente Dilma Rousseff. Horas depois, a assessoria da Vice-Presidência da República enviou nota que "o governo mantém a posição de que o ideal é a realização do plebiscito em data que altere o sistema político-eleitoral já nas eleições de 2014".